A existência de anticorpos diferentes para um mesmo agente patogénico torna a resposta pouco eficiente, sendo os anticorpos monoclonais os mais eficientes. Devido a isto, na pesquisa de diagnósticos e terapêuticas eficazes contra certas patologias, utilizam-se preferencialmente anticorpos monoclonais. Estes anticorpos não são passíveis de serem isolados a partir de um soro policlonal, logo há necessidade de se produzirem anticorpos monoclonais.
Vantagens e desvantagens
Antes da descoberta da técnica do hibridoma, eram produzidos apenas anticorpos policlonais, o que requeria um grande número de animais imunizados e não imortalizava as células produtoras de anticorpos, tecnologia esta que contribuiu para a redução do número de animais utilizados. Assim, com esta nova técnica, o número de animais usados em investigação reduziu, e como esta, existem outras vantagens conferidas por esta técnica:Alta especificidade;
Alta afinidade;
Determinação de um só epítopo de um antigénio;
Alta homogeneidade;
Ausência de anticorpos não específicos;
Maior facilidade de caracterização;
Reduzida variabilidade de lote para lote;
Assim como há vantagens, existem também, naturalmente, desvantagens no uso desta técnica:
Normalmente são extremamente caros;
Reconhecimento de um só epítopo de um antigénio. Esse epítopo pode estar destruído (por ex: pela fixação) mesmo que exista a molécula total do antigénio;
Se o soro não foi produzido contra um epítopo específico do antigénio que se quer detectar e se existirem outros antigénios com esse epítopo, a imensa vantagem da alta especificidade será inútil;
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